segunda-feira, 5 de maio de 2008

RESPOSTA A MAIS UM MENTIROSO.

Especial - Boletim ASA nº 97, nov-dez/2005
Sinistras sombras do passado
Renato Mayer / Especial para ASA

Alguns ainda se lembrarão do “alemão dos pedalinhos”, que respondia pelo lazer na Lagoa Rodrigo de Freitas, na década de cinqüenta. Não era alemão e sim, letão. Um aviador de proezas internacionais e grande reputação em seu país, Herbert Çukurs era também um criminoso de guerra: a partir de 1941, em seguida à invasão alemã, atuou voluntária e diretamente como integrante do Arajs Kommando, uma unidade policial que massacrou 30 mil judeus de Riga, em Rumbula, e centenas de outros na vizinha Bielo-Rússia. A União Soviética buscou sua extradição do Brasil, mas esta foi recusada sob a alegação de que Çukurs só poderia ser devolvido à Letônia, país que não mais existia como estado independente.
Anos mais tarde, estabelecido em São Paulo em um negócio de hidroaviões, Çukurs conheceu um investidor austríaco que, com promessas de grande lucro, o atraiu para uma viagem ao Uruguai. Em fevereiro de 1965, em Montevidéu, agentes do Mossad, comandados pelo tal investidor, codinome Anton Kuenzle, o liquidaram a tiros. Israel decidira por sua execução ante uma iminente prescrição dos crimes de guerra.
Agora, nacionalistas de direita estão propondo a reabilitação de Çukurs na Letônia. Sua família solicitou formalmente ao procurador geral que o declare inocente dos crimes de guerra. Em sua cidade natal, Liepaja, uma grande exposição sobre sua vida foi inaugurada em junho, atraindo um público considerável. Ao mesmo tempo, os meios de comunicação se abriram a conhecidos historiadores que intentam diminuir ou questionar a culpa de Çukurs, contrapondo-a à sua glória como herói nacional.
Diante dos protestos da comunidade judaica local, de 15 mil membros, contra a exposição, o deputado presidente da Comissão de Relações Exteriores do Parlamento revidou, lembrando aos judeus “que não repetissem o seu pérfido comportamento de 1940”, quando teriam saudado a primeira ocupação, a soviética, uma acusação muito comum nos círculos nacionalistas. Embora tenha sido destituído do cargo e até expulso do seu Partido do Povo, a exposição permaneceu aberta.
O mesmo caldo de cultura permite que circule um livro-texto de História nas escolas da Letônia, glorificando Çukurs como o bravo e patriótico piloto que, num avião construído por suas próprias mãos, voou até Gâmbia, na África, e ao Japão. Não há qualquer menção a sua atuação como notório colaborador dos nazistas. Pior, o mesmo livro contém passagens absolutamente insultuosas em relação às minorias que habitam a Letônia, como os russos, os poloneses e os judeus. Esses últimos são referidos como jids, um termo muito pejorativo. Entre outras sugestões, o autor, um imigrante letão nos Estados Unidos, já falecido, sugere que os escolares cantem a canção Três jids, na qual os personagens do título morrem, são enterrados e seus corpos exalam terrível fedor.
Não é a primeira vez que tal acontece. Em 1995, o presidente Ulmanis (ainda no poder) fez a apresentação de um livro, escrito por Adolph Shilde, colaborador nazista e nacionalista letão, a uma escola. Posteriormente, expressou seu arrependimento. Parece que não durou muito, porém.
Os horrores da guerra, anos e anos de socialismo real e a recente adesão formal a uma União Européia que consagra a democracia e o liberalismo não mudaram a essência do preconceito e do anti-semitismo no Leste Europeu. Na verdade, os fatores que alimentam sua intertemporalidade permanecem como um grande desafio, tanto para a geração de hoje como para as próximas. Eles continuam projetando suas sombras sinistras na vida cotidiana dos povos.

Renato Mayer, economista, é colaborador de ASA.





Após ler a matéria que o senhor Renato Mayer assina,na revista ASA-Associação Sholem Aleichem,do Rio de Janeiro surge a necessidade de se fazer pequenas correções,que talvez pela falta de conhecimento do autor,ou pela ma fé do mesmo tenha se expressado de forma errônea.Vamos la:

“Alguns ainda se lembrarão do “alemão dos pedalinhos”, que respondia pelo lazer na Lagoa Rodrigo de Freitas, na década de cinqüenta. Não era alemão e sim, letão. Um aviador de proezas internacionais e grande reputação em seu país...
Totalmente correto.
“ Herbert Çukurs era também um criminoso de guerra: a partir de 1941, em seguida à invasão alemã, atuou voluntária e diretamente como integrante do Arajs Kommando, uma unidade policial que massacrou 30 mil judeus de Riga, em Rumbula, e centenas de outros na vizinha Bielo-Rússia.”
Pelo que se sabe,a Letônia foi invadida pelos alemães em 1941,as forças armadas bem como suas milícias haviam sido desmobilizadas,e o pais como governo passou a não mais existir,portanto sem poder de decisão,e sem responsabilidades sobre eventuais assassinatos que ocorreram com o povo judeu.
O comando Arajs,era uma entidade paramilitar composta por jovens a maioria estudantes,e a única função que ocuparam era o de policiamento,não tendo participado nas matanças contra o povo judeu na Letônia e muito menos ainda na Bielo-russia.Todos os atos criminosos cometidos contra os judeus,foram de responsabilidade única e exclusiva dos nazistas.Apos a guerra,muitos por ignorância associaram o Comando Arajs com a execução em massa de judeus,o que não era verdade.Cukurs trabalhou certo período nas dependências do Comando Arajs,mais especificamente nas garagens,onde pelos seus conhecimentos técnicos era chefe de manutenção dos veículos dessa unidade.Apenas isso.
“ A União Soviética buscou sua extradição do Brasil, mas esta foi recusada sob a alegação de que Çukurs só poderia ser devolvido à Letônia, país que não mais existia como estado independente.”
Em 18 de agosto de 1950,o jornal carioca VANGUARDA publicou a seguinte matéria:

O CRIMINOSO QUE A RUSSIA NÂO QUIS EXTRADITAR.


Nesse caso do criminoso de guerra que ora se encontra entre nos,explorando um negocio de pedalinhos na Lagoa Rodrigo de Freitas,há um pormenor pouco divulgado,mas muito interessante.
Herberts Cukurs não chegou ao Brasil ontem.Aqui esta desde 1946.Ao ter noticia da presença do indesejável em nossa terra,o Professor israelita Hanff,de São paulo,procurou o embaixador soviético no Brasil,e sugeriu-lhe que fosse pedida a extradição do mesmo,pelo governo de Moscou.Sendo Cukurs natural da Letônia,então,como ainda hoje,incorporada ao território soviético,e sendo Riga o teatro das maiores atrocidades cometidas pelo monstro,cabia realmente a Rússia o direito e o dever de pedir a extradição do fugitivo de Nurenberg.
O embaixador Jacob Puritz,recusou-se a atender a sugestão da coletividade judaica de São Paulo,alegando que criminosos iguais a Cukurs o pais estava cheio,e que o melhor era não revolver velhos ódios.
Por que sera que o embaixador russo não pediu a extradição?Alias esse embaixador era judeu e natural da Letônia,coincidentemente.
Nota- Realmente o embaixador russo no Brasil,não pediu e nem poderia ter pedido a extradição solicitada,uma vez que não havia motivos para tal.Cukurs não era procurado em Moscou,e nem na Letônia.Em 12 de agosto de 1948,o consulado letoniano no Brasil emitiu a seguinte declaração:
“Declaramos que o cidadão letoniano senhor Herberts Cukurs,é pessoa conhecida há muito nessa Legação bem como na Letônia,onde foi capitão da aviação militar antes da ocupação russa,e que sempre gozou do melhor conceito,perante as autoridades de seu pais,e ainda continua merecendo total confiança desta legação sendo pessoa de absoluta idoniedade moral e financeira”.
Em 1946,após o termino da guerra,foi instaurado um Tribunal militar em Riga,onde TODOS os supostos criminosos estavam relacionados,onde os responsáveis foram julgados,condenados e executados.
Examinando-se todos os relatórios,documentos desse tribunal,em nenhum deles consta o nome de Herberts Cukurs.Temos que lembrar que Herberts Cukurs,na década de trinta e final da de quarenta era figura super popular e conhecida em seu pais,portanto um nome a não ser esquecido,caso tivesse alguma participação criminosa no evento.

“Anos mais tarde, estabelecido em São Paulo em um negócio de hidroaviões, Çukurs conheceu um investidor austríaco que, com promessas de grande lucro, o atraiu para uma viagem ao Uruguai. Em fevereiro de 1965, em Montevidéu, agentes do Mossad, comandados pelo tal investidor, codinome Anton Kuenzle, o liquidaram a tiros. Israel decidira por sua execução ante uma iminente prescrição dos crimes de guerra.”
Na verdade,Israel decidiu assassinar um inocente, por que como não tiveram competência de achar Bormann ,Mengell,e com a eminente prescrissão dos crimes de guerra,como cita o autor,se daria em 1965,os judeus necessitavam de um evento que lhes desse repercurssão mundial,e que pudesse prorogar esse prazo.O negocio altamente lucrativo chamado Holocausto não podia perder a força.O que fazer?Como resolver esse problema?Cukurs era a solução.De endereço conhecido,usava o próprio nome,nunca se escondeu,pessoa famosa mundialmente pelos vôos épicos,um bom trabalho de difamação feito aqui no Brasil,pelas federações israelitas,alvo constante de ataques pagos na imprensa nacional,era a peça perfeita que faltava nesse quebra cabeças.Leva-lo vivo a Israel para que fosse julgado como fizeram com Eichmann, não seria um bom negocio.Diante de um Tribunal essa farsa em torno de Cukurs seria facilmente desfeita,e por isso também nunca se pediu essa extradição,apesar de as relações diplomáticas e de amizade entre os dois paises serem favoráveis.Optaram em assassinar um inocente,e na época,conforme esta escrito no livro”A morte do carrasco de Riga” de autoria do próprio Kunzle,a repercursão atingida superou todas as expectativas dos nossos irmãos judeus,e assim conseguiram atingir seus objetivos.
“Agora, nacionalistas de direita estão propondo a reabilitação de Çukurs na Letônia. Sua família solicitou formalmente ao procurador geral que o declare inocente dos crimes de guerra. Em sua cidade natal, Liepaja, uma grande exposição sobre sua vida foi inaugurada em junho, atraindo um público considerável. Ao mesmo tempo, os meios de comunicação se abriram a conhecidos historiadores que intentam diminuir ou questionar a culpa de Çukurs, contrapondo-a à sua glória como herói nacional.”
Infelizmente para o grande azar dos nossos irmãos judeus,o nome de Herberts Cukurs em seu pais continua forte e firme.Patriotas daquele pais,na sua maioria de jovens,rotulados como “nacionalistas de direita”,sim por que todos que são contrários as mentiras que esses senhores inventaram para ganhar rios de dinheiro,ou são anti-semitas ou nazistas,junto a historiadores sérios tiveram acesso a arquivos e documentos militares ,que comprovam sem sombra de duvidas que um dos maiores heróis nacionais de seu pais foi vergonhosamente difamado e assassinado.Seu nome ainda não esta completamente limpo em seu pais, por que o governo corrupto e covarde se curva ante as pressões políticas que Israel impõe,para não ter de dar explicações a opinião mundial a cerca de seu modo sujo de agir.
Prova disso, citando o que o senhor Mayer escreveu:
“Diante dos protestos da comunidade judaica local, de 15 mil membros, contra a exposição, o deputado presidente da Comissão de Relações Exteriores do Parlamento revidou, lembrando aos judeus “que não repetissem o seu pérfido comportamento de 1940”, quando teriam saudado a primeira ocupação, a soviética, uma acusação muito comum nos círculos nacionalistas. Embora tenha sido destituído do cargo e até expulso do seu Partido do Povo, a exposição permaneceu aberta.”
O parlamentar,realmente perdeu o cargo,sofreu serias retaliações,simplesmente por que OUSOU contestar o povo escolhido.A mentira deve ser mantida a ferro e fogo,custe o que custar.
A exposição que seria levada a todas as cidades letonianas,devido as essas pressões,teve suas portas fechadas em Liepaja,um mês após ter sido aberta ao publico.
“O mesmo caldo de cultura permite que circule um livro-texto de História nas escolas da Letônia, glorificando Çukurs como o bravo e patriótico piloto que, num avião construído por suas próprias mãos, voou até Gâmbia, na África, e ao Japão. Não há qualquer menção a sua atuação como notório colaborador dos nazistas.”
Talvez,por que nunca tenha sido.

“ Pior, o mesmo livro contém passagens absolutamente insultuosas em relação às minorias que habitam a Letônia, como os russos, os poloneses e os judeus. Esses últimos são referidos como jids, um termo muito pejorativo.”
Jids ,judeu,jude,jews são nomes usados tradicionalmente para designar pessoas do povo judeu,e não tem termo pejorativo como o autor afirma.Na Letônia hoje,os judeus querem que o termo utilizado seja hebreu.Do jeito como andam as coisas,talvez em breve aqui no Brasil,ocorra o mesmo.
“ Entre outras sugestões, o autor, um imigrante letão nos Estados Unidos, já falecido, sugere que os escolares cantem a canção Três jids, na qual os personagens do título morrem, são enterrados e seus corpos exalam terrível fedor”
Sem comentários.
“Os horrores da guerra, anos e anos de socialismo real e a recente adesão formal a uma União Européia que consagra a democracia e o liberalismo não mudaram a essência do preconceito e do anti-semitismo no Leste Europeu. Na verdade, os fatores que alimentam sua intertemporalidade permanecem como um grande desafio, tanto para a geração de hoje como para as próximas. Eles continuam projetando suas sombras sinistras na vida cotidiana dos povos.”
A sombra sinistra é outra infelizmente,onde uns poucos arrecadam trilhões de dólares de indenizações,com uma industria milionária alimentada de ódios e rancores,onde a mentira,calunia,é a palavra de lei,que com ajuda de governos corruptos financiam leis que proíbem contestar esse estelionato contra a humanidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sobre o judeu que quis comprar o pedalinho deve ter sido o alemão Isaac A. Schneider, ateu, baixo, olhos grandes e claros, rosto bonito angular, falava o espanhol mas muito mal o português. Por ter doado de sua fortuna U$ 2 milhões em dinheiro numa mala ao Guevara e Fidel teve acesso aos planos de perseguição a família. Ele tentou avisá-los mas não sentiu clima. Foi então a polícia para que ¨vos avisasse do perigo mas o oficial não quis recebê-lo em particular. Um espião ouviu a conversa e relatou aos judeus marxistas que providenciaram sua morte como traidor na forma que se seguiu a outra morte na guarapiranga.. Na rua o golpearam na nuca de forma a provocar a morte, largando-o semimorto, nu, sem documentos pois transeuntes se aproximavam. Sobreviveu após 14 dias em hospital público no Rio mas com amnésia. Recuperado mudou-se para São Paulo onde morreu, na virada de 60, num acidente com seu carro em colisão na traseira de uma caminhão, sem marcas de frenagem pelas rodas dianteiras, sabotagem feita por um Ermel, neto de alemão e seu amigo italiano um Bit...ao saberem que Hitler tinha dado ordens para capturá-lo em 1939. Deixou sua noiva Malena, ariana alemã, grávida de sua filha Traud que tem o rosto e os olhos do pai. Ali morreu assassinado exatamente como seu pai Abraão, um judeu que sempre quis ser um alemão.